13 de ago. de 2010

2011 esta logo ai...


Futebol é uma caixinha de surpresas, mas nem tanto. Contra o Vitória e com um time desfigurado, sem meias de criação e um ataque de riso, perdemos a chance de avançar na SulAmericana e deveremos ser desclassificados na primeira fase. Como já disse em outros posts, o planejamento de 2010 foi ridículo, e é inadmissível a situação que nos encontramos hoje.

Esse time com Valdivia, Lincoln, Kleber e talvez Ronaldinho, será bem forte, mas como sobreviver até esses jogadores estarem à disposição do Felipao, eis a questão. O tempo passa, e o fantasma de ocupar um lugar na zona de rebaixamento é bem mais real que subir para quatro primeiras posições. Felipao terá de usar toda sua criatividade e poder de motivação para fazer o grupo atual disponível conseguir uns magros 1 x 0 e nos manter respirando. A realidade é que se tudo der certo, o Palmeiras terá em 20 dias um time forte, mas um grupo fraco. E mesmo que esses jogadores estréiem, sempre existe mais um tempo de adaptação. Ou seja, engrenar mesmo como um time só no final de setembro.

Sabemos que todo investimento feito até agora e os futuros que virão, estão objetivando a desejada ida para Libertadores ano que vem, uma opção bem incerta no momento. Assim nossa diretoria deveria começar a pensar alem. O Palmeiras precisa urgentemente resgatar o espírito vencedor e o estigma de time grande que é. Isso só se faz com títulos. Assim, mesmo que a Libertadores não venha, o planejamento não deve morrer com um desmanche no fim do ano. Deve-se montar um grupo forte que ganhe Paulista, Copa do Brasil e Brasileirao. Precisamos rapidamente sair desse marasmo de ser só participantes, As contratações feitas ate o momento demonstram que caminhamos nessa rota.

Desde que Belluzzo assumiu, batemos na trave duas vezes. Ano que vem ele não estará mais na presidência. Mas cabe a ele deixar uma herança melhor da que recebeu em janeiro de 2008. E isso significa começar, pelo menos em um ano, com um forte grupo definido e um técnico de ponta. Esta na hora de mexermos nossas pecas pensando no futuro e não só no hoje.
Berlier Almeida

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