31 de mai. de 2010

Madonnão 2010 - Rodadas 4 e 5

Mais duas rodadas... e o Madonnão continua a todo vapor. E nessas últimas rodadas tivemos as arbitragens chamadas cirurgicas: um impedimento marcado ou não marcado aqui, inversões de faltas acola etc... Nada fora do normal, certo ? O problema é que tais cirugias sempre envolvem os mesmos pacientes. E principalmente os mesmos doutores do apito.

Rodada 4

O destaque vai para ele: o favorito ao troféu Paulo César de Oliveira. Ele apitou Grêmio Prudente e Imundice. O safado leva um pontinho pois fez de tudo para que o time do centenada empatasse a partida. É o jeito mais sujo de apitar uma partida. Só o adversário e quem assiste o jogo percebe....



Rodada 5

Um campeonato sem que sejamos roubados por Cléber Wellington Abade é raridade. E o mesmo aprontou das suas anulando um gol que entrou direto (Uma bomba de M. Ramos de dentro da área) alegando que Ewerthon atrapalhou o lance. Se fosse um clube grande (somos pequenos no quesito juiz) o gol seria dado. 5 pontos para esse safado (conforme regulamento) e lugar na Arbitragem Vendida 2010

E seguindo a mesma linha de PC Oliveira o juizão Guilherme Cereta de Lima deu aquela famosa mãozinha para para os SPFW , os reis do apito rosa contra o Guarani. Foram faltas invertidas e impedimentos marcados para o Guarani. Foi assim que a corja foi tricampeã seguida desse famigerado campeonato por pontos corridos.

Não conhecem o tal Guilherme ? Aqui vai ele...


E para não passar em branco: Sálvio, juiz de bolso bambi, não pontuou por míseros 40 cm. Apesar da distância o impedimento foi marcado sem hesitar. E mais uma dúvida contra a Imundice.

E após 5 rodadas a classificação esta assim:

Madonnão 2010

Marcelo de Lima Henrique - 6

Cléber Wellington Abade - 5

Ricardo Marques Ribeiro - 3

Sandro Meira Ricci - 3

Leonardo Gaciba - 3

Paulo César de Oliveira - 1

Guilherme Cereta Lima - 1

Sálvio Spínola - 0

Evandro Rogério Roman - 0

Carlos Eugênio Simon - 0


Márcio Braga

O nome do Gênio

Alexandre Coutinho é o nome do gênio que colocou a foto do projeto antigo.

Amadorismo do Lancenet


Hoje fiquei perplexo com a foto que o lance publicou da Arena Palestra Itália. Acho inacreditavel que um jornalista possa publicar uma foto totalmente descontextualizada como o que ocorreu hoje. A ilustração foi colocada com o propósito de nos afrontar? Acho que até mesmo uma criança saberia diferenciar a foto do novo projeto e do antigo, herança sapoboiana!
Espero que corrijam esse erro grotesco e que se retratem, afinal de contas, ou fica caracterizado a intencionalidade ou a falta de competência.
BRV

30 de mai. de 2010

O time da piada pronta

E não é que Belloser e cia conseguiram tirar o título da Imundice de "O time da piada pronta".


Sábado, 29/05 - 19hs40

Palmeiras anuncia Candinho como novo gerente de futebol

- A função será dar todo o apoio para a comissão técnica e atletas, e poupar um pouco os diretores, que também têm que cuidar de suas vidas particulares. Tem que ter alguém responsável por passar para eles tudo que está acontecendo, ajudar nas negociações e contratações - disse Candinho, em entrevista à Rádio CBN.

- Vai ser de grande ajuda para o clube. Ele conhece a estrutura do Palmeiras e tem experiência. E não possui mais a pretensão de ser técnico - avaliou a farsa Sempullo.

Domingo, 30/05 - 12hs52

Nota oficial: Palmeiras e Candinho não chegam a acordo financeiro

A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que não chegou a um acordo financeiro com o ex-treinador Candinho, que assumiria o cargo de gerente de Futebol, conforme foi divulgado neste sábado (29).
Sendo assim, o Palmeiras continua a busca por um profissional para assumir o cargo diretivo.

E tem gente dizendo que Kléber está certo. Enquanto ele não estiver treinando na academia eu dúvido...

Belloser, Sempullo e Será-o-fim: O triunvirato da incompetência.


Palmeiras: quem te viu. (by a Academia)



Márcio Braga

Sinceridade

Com o que temos é isso aí !!! Apresentações boas acontecerão mais serão raríssimas...

A sinceridade de Marcos exemplifica nossa partida ontem:

- Dei os parabéns ao Márcio (goleiro do Prudente) por ter parado o nosso ataque. Mas espero que esses pontos não façam falta lá na frente, se precisarmos de uma vaga na Libertadores, título ou se estiver em uma situação difícil. Precisamos de mais peças de reposição no ataque para termos opções. Fizemos uma partida boa, mas infelizmente não conseguimos os gols.

"Situação difícil". Até o Santo não descarta nossa luta para escapar  da série B.

Em relação a tão anunciada chegada do Gladiador tenho que concordar mais uma vez com nosso camisa 12:

- A diretoria está se esforçando em trazer reforços e é trabalhadora. Mas só acredito em Kleber e Valdivia quando eles estiverem jogando aqui. Já escuto isso há anos.

A um ano e meio estamos nessa conversa fiada do Kléber. Não será mais uma cortina de fumaça para diminuir a pressão até o início da copa do mundo ?

O único anuncio oficial da semana foi a chegada de CANDINHO como gerente de futebol no lugar de Toninho Cecílio. A "trabalhadora" diretoria de futebol demorou 4 meses para substituir Cecílio por alguém como Candinho ?? Isso demonstra o quanto esses incompetentes estão perdidos e resume a desastrosa gestão de Belloser até o momento.

Falando em desastre segunda-feira teremos mais um circo em relação a Arena Palestra Itália. Agora, o que fica evidente é a necessidade de usar a Cuca como o bode expiatório de sempre.

Tudo que a acéfala oposição fez foi aproveitar a falta de informação em relação ao projeto e em cima das dúvidas que a maioria dos Palestrinos tem exigir uma explicação e claro questionar a transparência do negócio. Isso mostra que situação e oposição se misturam na mediocridade e incapacidade de gerir o Palmeiras.


Se o video, só agora divulgado, se todas as reuniões feitas as pressas, tivessem sido feitas durante o processo não existiriam maiores discussões a respeito. Algo que até os acéfalos da oposição se deram conta disso.

E ao inves de estarmos discutindo a falta de treinador, jogadores, profisionalização de futebol e as eleições diretas estamos perdendo tempo com a Mustafá (a Cuca em questão) e suas manobras do mal.

E Belloser tem que agradecer a San Gennaro por este fantasma chamado Mustafá. Afinal é por ele que todas as cagadas da atual gestão são escondidas. E o pior aceitas pela maioria.

Se eu fosse Belloser teria um pôster do Mustafá em minha casa e daria um beijo nele todo o dia antes de dormir.

Márcio Braga

29 de mai. de 2010

Qual é a desculpa dessa vez??????



PALMEIRAS 0 X 0 GREMIO PRUDENTE


Após mais uma partida fraca, feia, horrível, tenebrosa do Palmeiras, qual será a desculpa apresentada pela diretoria??
Será a Bola??? O gramado da Arena Barueri?? O frio?? O juiz?? O goleiro adversário?? A sorte??
Até quando essa incompetente diretoria vai brincar de gerenciar futebol??
CHEGA DE DESCULPAS!!!!!!!!! QUEREMOS AÇÃO!!! SOLUÇÃO!!!
Ou eles não percebem que o time é ruim?!?! Com exceção de Marcos. Vitor, Danilo e talvez Mauricio Ramos e Lincoln, o restante pode pegar suas coisas e vazar do Palmeiras pois não apresentam mínimas condições de vestir nossa camisa.
E por falar em camisa, a número 10 que sempre foi bem representada e honrada, atualmente é vestida por um jogadorzinho medíocre. Não acerta UM cruzamento, UM passe de meio metro.
Se esconde o jogo todo e só aparece quando o jogo está ganho.
Esse tal de Cleiton Xavier é fraco, não sei quem disse a ele que ele joga bola... o pior é que ele acreditou, quer dizer muitos acreditaram!!
Não dá pra comentar o jogo de hoje, porque não teve jogo!
Também não dá pra comentar do time, porque não temos time.
Muito menos cornetar o treinador, pois não temos treinador.
A única coisa que podemos comentar e cobrar, mesmo que inexista é a diretoria e seus acéfalos.
Tentando, com muito esforço, falar algo do jogo de hoje, estava claro que o time estava perdido, sem rumo e sem padrão. Basta ver que Paulo Henrique (centroavante de ofício) jogou de ponta direita. Ewerthon que sempre jogou de ponta, estava no meio da área e o restante ocupava o meio de campo... HORRÍVEL!!

Palmeirense, não se ILUDA, esse é o time que teremos para o ano inteiro, e como diz meu grande amigo Berlier, estaremos no lucro caso não caiamos para a segundona novamente.
Vamos tentar passar o resto do fim de semana sem stress... É o máximo que podemos fazer !!

Emerson Cabral

Nostra Casa Palestra Itália

O torcedor palmeirense se despede do velho Palestra Itália, o estádio mais antigo em atividade no Brasil, palco de inúmeras glórias e alegrias, e começa a sonhar com a Arena.

Para quem cresceu vivendo no jardim suspenso espero que seja um breve adeus !!!!





Estádio Palestra Itália - São Paulo - Brasil (by Palestrinos)

1º jogo: Palestra Itália 5 x 1 Internacional - Capital
sábado, 21 de abril de 1917 - árbitro: Nestor Pedroso de Carvalho
Palestra Itália: Flosi, Bianco, Grimaldi, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Severino, Martinelli.

Gols: Ministro - 2, Heitor, primeiro tempo, Caetano - 2, Severino, segundo tempo.

1º jogo como proprietário: Palestra Itália 7 x 0 Mackenzie - Capital

domingo, 16 de maio de 1920 - árbitro: Manuel Domingues Corrêa
Palestra Itália: Primo, Bianco, Grimaldi, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Ernesto Imparato, Imparato II.

Gols: Caetano - 3, Heitor - 2, Fabbi e Imparato.

Maior Goleada em Campeonatos Paulista e Jogador com maior número de gols:

Palestra Itália 11 x 0 Internacional - Capital

domingo, 8 de agosto de 1920 - árbitro: Odilon Penteado do Amaral
Palestra Itália: Flosi, Bianco, Pedretti, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Ernesto Imparato, Martinelli.

Gols: Ministro - 2, Imparato, Caetano, Martinelli e Heitor Marcelino - 6 gols, recorde.

Primeiro Jogo Noturno: Palestra Itália 3 x 3 Juventus

domingo, 24 de maio de 1930 - árbitro: Thomaz Cicarelli
Palestra Itália: Nascimento, Loschiavo, Nigro, Gino, Goliardo, Serafini, Ministrinho, Carrone, Heitor, Lara, Osses. - Técnico: Eugenio Medgyesy "Marinetti"

Gols: Lara, Carrrone e Heitor

Inauguração Oficial: Palestra Itália 6 x 0 Bangu

domingo, 13 de agosto de 1933 - árbitro: Haroldo Dias da Mota
Palestra Itália: Nascimento, Carnera, Junqueira, Tunga, Dula (Zico), Tuffy, Avelino, Gabardo, Romeu Pellicciari, Lara, Armandinho - Técnico: Humberto Cabelli

Gols: Gabardo, Avelino, primeiro tempo, Avelino, Romeu Pellicciari, Gabardo,  Romeu Pellicciari, segundo tempo.

Último Jogo com Alambrados (antes das reformas):
Palmeiras 1 x 0 Jabaquara

domingo, 17 de dezembro de 1961 - árbitro: Catão Montez
Palmeiras: Valdir, Djalma Santos, Aldemar, Waldemar Carabina, Geraldo Scotto, Zequinha, Chinesinho, Gildo, Américo, Vavá, Geraldo II

Gol: Vavá.

Jardim Suspenso 1º jogo (pós-reformas):

Palmeiras 2 x 0 Esportiva de Guaratinguetá

segunda-feira, 7 de setembro de 1964 - Público: 31.899 - árbitro: Teodoro Niti
Palmeiras: Valdir, Caetano, Djalma Dias, Valdemar Carabina, Ferrari, Dudu, Tupãzinho, Gildo, Ademar, Picolé, Rinaldo.

Gols: Ademar, Rinaldo, primeiro tempo.

Recorde de Público: 40.283 pagantes

Palmeiras 1 x 0 XV de Piracicaba

quarta-feira, 18 de agosto de 1976 - árbitro: Romualdo Arppi Filho
Palmeiras: Leão, Valdir, Samuel, Arouca, Ricardo, Pires, Ademir da Guia, Edu, Jorge Mendonça, Toninho, Nei.

Gols: Jorge Mendonça, primeiro tempo.

Recorde Mundial de Invencibilidade:

68 jogos atuando no Estádio Palestra Itália de 1986 a 1990 - Leia mais

Milésima Vitória: Palmeiras 2 x 0 Grêmio

sábado, 6 de outubro de 2007 - árbitro: Heber Roberto Lopes

22.667 pagantes - renda: R$ 428.170,00

Palmeiras: Diego Cavalieri; Paulo Sérgio, David, Dininho (Gustavo) e Valmir; Wendel, Makelele, Valdívia e Caio; Luiz Henrique (Deyvid) e Rodrigão (William) - Técnico: Caio Júnior

Gols: Caio e Rodrigão, 12 e 22min do primeiro tempo

Cent'anni Palestra !!!

Márcio Braga

27 de mai. de 2010

Barca Furada!!


Reginaldo Nanau, grande amigo de alguns jogos no Palestra Itália, sempre me dizia que o pior é ver um time grande acreditar que é pequeno. E ele está certo. O que acontece com o Palmeiras hoje, depois de milhares de desmandos de Cipullo e sua trupe, foi nos deixar sem identidade, sem confiança alguma, nem para bater um pênalti.

É como se não pudéssemos ganhar, e como se a derrota já estivesse escrita antes de entrarmos em campo. O Palmeiras hoje é um time fraco, e a vitória sobre o Grêmio foi boa pelos três pontos, mas longe de nos dar confiança. Assisti ao jogo ontem (gravado) e o Grêmio nos apertou como quis. Achamos nossos gols, e por sorte, eles não encontraram os deles. Ontem fomos pequenos de novo, mas a sorte dessa vez não nos sorriu. A falta de confiança falou mais alto.

Eu imagino o desespero dos jogadores, quando um pênalti é marcado o nosso favor. E ai? Quem vai bater? Essa falta de tranqüilidade é óbvia e vem de cima para baixo. Os jogadores têm só duas certezas: que Parraga não será o técnico, e assim fica difícil seguir ordens de alguém que você sabe que não será seu chefe amanha, e a constante conversa de nossa diretoria sobre reforços. Sim, eles não aprendem. A ladainha de Kleber, Valdivia, Diogo não para nunca, e é reforçada dia-a-dia por Cipullo e agora Seraphm Del Grande. Imagina o animo dos jogadores, sabendo estão sendo tratados como descartáveis. Lamentável...

A verdade nua e cria, é que ninguém virá e a nós só resta rezar para 2010 acabar logo. E que a gente consiga ganhar os pontinhos necessários para nos livrar do rebaixamento. Nosso desempenho, futebol jogado e não os pontos conquistados, só nos permitem pensar nisso.

Felipao com certeza já foi alertado da bagunça generalizada que o Palmeiras se encontra hoje. Sabe que será uma fria embarcar nesse barco correndo o risco de ser demitido ano que vem dependendo do presidente que assumir. Lembrem que o Frizzo é contra altos gastos com futebol, e o bom e barato pode voltar a qualquer momento. Assim, ele deve estar querendo esperar até ano que vem e ver quem assume para ver se a barca afunda de vez, ou se ainda dá para embarcar nela.

Até lá, nossa gloriosa diretoria deveria fazer o feijão com arroz. Deveria trazer um técnico meia boca (Geninho, Celso Roth, Tite, Galo, sei lá) gastando pouco, e trazer uns reforços que pelo menos não tremam ao bater um pênalti. Quanto menos agirem, menos erros serão cometidos. Seria cômico, se não fosse trágico.


Berlier Almeida

26 de mai. de 2010

SPFW 1 x 0 Palmeiras


Dizer o que do óbvio ? Lutamos, sim lutamos... mais a falta de qualidade desse time é clara. E por isso as derrotas viram com mais naturalidade que as vitórias. Isso é fato e mesmo o empate no jogo não esconderia isso. O sentimento que fica no palmeirense independente do resultado é um só: já vimos isso em 2002 e 2006.

Podem falar de uma suposta falta em Maurício Ramos ou uma possível adiantada do goleiro de hóquei mais poderiamos ter jogado até amanhã ser qualquer possibilidade de um melhor resultado. Quem decidiu o jogo foi o próprio Palmeiras após o gol bambi e a recuada vergonhosa desse time safado. Quando a bola estava em nossos pés não conseguiamos acertar mais que três passes, quase nenhum chute ao gol e ficávamos rodando a bola na defesa com os já famosos lançamentos diretos. Sem esquecer do pênalti perdido aos 43 min do segundo tempo. São 6 seguidos já...

As mudanças foram horrorosas. Afinal quem entrou não pode nunca vestir nossa camisa. E foi rodando a bola que esperamos o juiz apitar o jogo em uma derrota que parecia ter sido previamente aceita por diretoria, elenco e comissão técnica. Na tabelinha da corja já estava assinalado a coluna 1. Esperar o quê ?? Pensar o quê ??? Vai se f... M Ramos, Ewerthon, Belloser, Sempulo, etc ... É isso ??

O que iria mudar se Ewerthon marcasse ? Ou se CX não tivesse se machucado ? Ou se Diego Souza fosse homem ?? Nada... continuamos sem time, sem nenhuma possibilidade de títulos, sem presidência, sem diretoria, sem técnico e sem estádio agora.

Afinal, apesar do conselho e dos sócios já terem aprovados a arena 120 boçais querem discutir novamente em 31/05.

Nada... é assim que o Palmeiras pode ser resumido em 2010 !!!  E Belloser conduziu o Palmeiras do nada ao lugar nenhum...

Márcio Braga

Manifesto popular pela Arena Palestra Italia



Momento de Transformações


A história é marcada por momentos de grandes mudanças, seja nas sociedades, nos países, ou mesmo nas microestruturas. Acompanhando estas mudanças, em dois anos, o bom e velho estádio Palestra Itália, palco de tantas glórias e que mesmo nas derrotas intensificou a palestrinidade de milhões de palmeirenses, será transformado na primeira Arena multiuso do Brasil que atenderá a todas as exigências da FIFA.

Esse é um investimento alinhado com todos os padrões internacionais de excelência de negócios, que estenderá benfeitorias significativas ao clube social, proporcionando receitas adicionais à entidade, comodidade aos torcedores, opções ao associado e orgulho a todos os milhões de aficionados pelo Palmeiras.

Tudo perfeito, exceto para cerca de 120 sócios e conselheiros, que em lugar de formarem uma oposição construtiva, cobrando da atual situação melhorias contínuas para a Sociedade Esportiva Palmeiras, bem como auxiliando na resolução das dificuldades inerentes a um empreendimento deste porte, preferem contrariar a decisão da Assembléia dos Sócios, bem como decisão prévia do próprio Egrégio Conselho Deliberativo da Sociedade Esportiva Palmeiras, solicitando reunião extraordinária para “deliberar” sobre o tema.

Nosso patrimônio, que foi corajosamente protegido por nossos dirigentes da inescrupulosa oligarquia paulistana durante a segunda guerra mundial, quando tentaram nos tomar este mesmo estádio Palestra Itália, hoje vê a oportunidade de entrar para a modernidade ameaçada por um conflito interno implementado por recentes lideranças que insistem em priorizar interesses próprios em detrimento aos da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Não bastassem as batalhas burocráticas que retardaram significativamente o início das obras de
construção da Arena e a realização de benfeitorias no clube, agora teremos que aguardar uma nova reunião do conselho para que “dúvidas” de última hora sejam sanadas. Não há motivos relevantes para tais questionamentos. As supostas dúvidas que esse grupo de sócios e conselheiros desejam tirar não possuem qualquer base técnica ou racional. Portanto, os mesmos parecem estar agindo motivados por interesses distintos daqueles da coletividade palmeirense.

É preciso deixar claro que, ao fazerem isto, estão colocando em risco um projeto que coloca a Sociedade Esportiva Palmeiras na vanguarda do futebol mundial e que trará melhorias estruturais a toda sede social do clube, proporcionando melhorias a todos os associados e usuários das instalações. Qualquer adiamento agora pode gerar a oportunidade para que possam surgir entraves públicos, ou até mesmo que interesses privados e esportivos inviabilizem temporariamente a execução da obra, causando danos irreparáveis a toda coletividade palmeirense.

Nós, sócios e torcedores apaixonados pela Sociedade Esportiva Palmeiras, através desta, manifestamos o total apoio ao início imediato das obras de construção da Arena, e solicitamos que os cerca de 120 sócios e conselheiros venham TODOS a público e manifestem claramente os motivos e intenções que os levaram a solicitar informações adicionais sobre a construção da Arena Palestra Itália, retardando o início das obras.


O documento acima foi redigido em grupo, por vários blogs e sites palmeirenses, e visa manifestar a urgência do início das obras da Arena Palestra Italia. Os destinatários, claro, são os conselheiros da SEP.

Berlier Almeida

Buona Notte


Mais uma vez vamos pegar as bambinas! Non que eu tenha medo delas, o mio maior medo é do próprio Palestra, que non pode pipocar de jeito nenhum, e dos possíveis "pequenos deslizes" que os homens do apito rosa vão cometer - conforme o tamanho do "deslize" podem determinar uma vitória do time do Jardim Leonor. San Genaro dê juizo a juizada desajuizada!

Aos conselheiros que estão querendo tumultuar a reforma da nostra casa, um recado bem educado: VÃO TE CATAR, CAMBADA DE @*&#%(&#@!



Mistério


Hoje é o dia do MISTÉRIO!!

Mistério na escalação do time que enfrenta as bibas.

Mistério na postura que o time terá em campo.

Mistério para saber se o jogo contra o Grêmio foi o início de uma nova etapa.

Mistério para saber qual será o comportamento da nossa torcida.

Mistério para saber se o árbitro da partida mais uma vez apitará com o apito rosa.

Enfim, amanhã teremos resposta todo esse mistério e dependendo do comportamento do time e resultado do jogo saberemos o que nos espera para o campeonato.

Não digo que uma derrota resultará em total descrédito da torcida, mas a maneira como os atleta se comportarem em campo dirá muito daquilo que poderemos fazer no restante de 2010.

Já que o assunto é "mistério", o mais importante mistério para a nação Palmeirense é a chegada de Felipão! O próprio treinador já disse que está disposto a voltar pro verdão, só não disse se isso ocorrerá agora ou num futuro distante. Alguns sites ontem, noticiaram que a diretoria fará uma pressão para ter a resposta do treinador até esta sexta-feira. Na minha opinião trata-se de mais uma burrice da incompetente diretoria, pois Felipão já disse que só decidirá após a Copa e não enganará ninguém. Fazer pressão em Felipão não funciona!!!!!! Será que os caras não aprendem?!?!? Já não fizeram "burrices" demais para uma gestão?!?! Estão pensando que Felipão é estagiário ou mercenário... não funciona assim!

Para finalizar a questão do mistério, o útltimo é sobre a nossa Arena... Com tanta gente lutando contra, será que teremos mesmo nossa Arena??

Só o tempo dirá...

Emerson Cabral

23 de mai. de 2010

Madonnão 2010 - Rodada 3

Pois é.... Nenhuma surpresa nessa rodada. Um dos já considerados concorrentes ao título aprontou das suas. E isso contra a Imundice !!! A CBF vem se empenhando bastante para que o Centenário não passe em branco.

Dessa vez foi o grande Leonardo Gaciba... Aquele que ganhou por duas vezes consecutivas o prêmio de melhor arbitro do Brasil... Foi um gol anulado por um impedimento marcado na cara dura e um pênalti voltado a trás pois o coitado do atacante também estava em impedimento.

E por coincidência o juizão desfilou suas atrocidades a favor da Imundice. E em dois jogos, de três disputados, a marginal s/n teve "auxilio" decisivo da arbitragem.

A mãozinha para a Imundice deve ser grande até a copa, afinal, o Brasil já está pensando na Africa do Sul e depois ninguém vai lembrar (menos o BRV) o que aconteceu no início do campeonato. 

Outro que aprontou das suas foi o estupendo Marcelo de Lima Henrique (outro que deu uma ajuda a Imundice) no jogo do SPFW contra o Inter-RS. Faltas invertidas, parcialidade pura, pênalti descarado não marcado para o Inter e gol estranhamente anulado.

Temos que ficar espertos... Olho vivo nos pilantras.

A classificação após três rodadas ficou assim:

Madonnão 2010

Marcelo de Lima Henrique - 6

Ricardo Marques Ribeiro - 3

Sandro Meira Ricci - 3

Leonardo Gaciba - 3

Paulo César de Oliveira - 0

Cléber Wellington Abade - 0

Sálvio Spínola - 0

Evandro Rogério Roman - 0

Carlos Eugênio Simon - 0

Embate extremamente equilibrado !!! A mensagem que fica dessa rodada foi passada pela torcida do Vasco em São Januário:
 
 

Márcio Braga

Palmeiras 4 x 2 Grêmio



São 34 anos de vida, de Palmeiras e de Palestra Itália. Passei os 17 anos de fila (1976 a 1993) e por essa década perdida também (2001 - 2010) com somente o Paulista de 2008.

Nesses 34 anos fomos mais coadjuvantes do que protagonistas. E infelizmente a torcida já aprendeu a conviver com o "quase". Não somos modinha, não lotamos o Palestra somente em tempo bons... Somos palmeirenses !!! E o que vimos ontem foi o que esperamos de jogadores que vestem nossa camisa: luta, garra e compromisso. Isso nunca pode faltar em jogos no velho e saudoso Palestra Itália. E em 2010 vem faltando e muito.

(pausa)



Se este foi o último jogo no Palestra é difícil saber.... principalmente se avaliarmos o tipo de conselheiro que o Palmeiras possui hoje. As perguntas que eles querem que sejam respondidas em 31/05 são as seguintes:

- Eu continuo com meus ingressos grátis para os jogos ? Vou ter um camarote sem precisar pagar pelas comidas e bebidas ? Vou poder continuar dando uma de cambista ?

O que tenho certeza é que: Dia 30/08/2008: Eu disse sim a Arena e me arrependi !!!

Se foi infelizmente não pude estar na despedida do Palestra que tanto frequentei nesses 34 anos. Os que estiveram lá, incríveis 18.000 (este é o palmeirense), puderam presenciar um time que foi inteligente e se movimentou bastante, sem o estagiário Zago como técnico, e aproveitou as chances que criou.

Me surpreendi positivamente com a postura tática do time onde os jogadores pareciam que sabiam o que tinham de fazer. E fizeram nossa melhor partida nesse Brasileiro.

(pausa)



O Palmeiras abriu  2 x 0 (ambos de Ewerthon) no primeiro tempo e mesmo cedendo o empate no começo do segundo tempo tever forças para fazer mais 2 e fechar o placar. E para impresinha que imaginava o desfecho do caos da semana e pouco mais de 2000 heróis no jogo o que vimos foi exatamente o contrário.

Bom para o Palmeiras... bom para o Palmeirense de verdade !!! E, na minha opinião, sem a pressão de jogar no Palestra (o Mondo Palmeiras explicou exatamente o porque nesse post) o time pode crescer e fazer até um Brasileiro digno.

E a pergunta que fica para os 18.000 e tantos outros é se ficaremos somente dois anos fora de nossa casa. Afinal o nosso verdadeiro vice-presidente já mandou um recado:

“A turma que vai à geral agora, ficará assistindo só na tevê. É gente que não consome nada, depreda e mata no metrô. Não interessa mais ao futebol. Dá orgulho ver o público pagar R$ 300 pelo ingresso. Não defendo a elitização. Mas o futebol precisa de dinheiro.” Por J. Hawilla.

Nunca mais Palestra. É isso ??? Que o tempo nos responda.

Márcio Braga


22 de mai. de 2010

O bom filho ao Palestra torna


Nem só de pesadelos e derrotas deve viver nosso Palmeiras. Aqui postamos um texto emocionante do grande palmeirense Mauro Beting:

Quanda a luz se apagar hoje, no Palestra Itália, só será acesa em um longo tempo. Num novo templo. Serão muitos meses até que os filhos da Academia possam se sentir novamente em casa. Num lar novo em folha. Lugar para esquecer as velhas falhas e os novos problemas. Um santuário para lembrar os tantos dias de nossas vidas vividas em nosso altar. Em nosso palco. Em nosso campo. Em nossa casa.

Nossa! Mas de cada um. Todos temos um cantinho no Palestra. Onde cantamos e vibramos. Onde cornetamos e divergimos. Onde o Palestra virou Palmeiras. Onde não somos mais, nem menos. Apenas palmeirenses, sempre palestrinos. Isso basta. Dispensamos apresentações. Não Justificarprecisamos de explicações. Apenas somos tudo isso que tem uma casa. Que fecha para reformas. Que deve voltar como cada um de nós, e por todos nós: cada vez maior, cada vez melhor. Cada vez mais Palmeiras. Sempre Palestra.

Primeira vez

O meu primeiro canto foi na numerada. Três de agosto de 1974. Luís Américo fez o primeiro gol que vi na rede esticada do gol do placar. 1 a 0 Saad. Leivinha empatou, Dudu virou, mas um tal Fernandinho empatou. Uma zebra. Até então, só vira o Palmeiras bicampeão brasileiro em 1972-73 sair de campo satisfeito. Só assistira a jogos-shows no Pacaembu e no Morumbi. Estreava sem vitória no Palestra. No jogo inaugural do SP-74. O que acabaria não mudando muita coisa. Em dezembro, o mais importante Ronaldo da história do Dérbi paulistano faria o gol que deixaria o rival mais um ano na fila, no Morumbi.

Naquele fim de tarde de sábado de Sol paulistano, saí chateado com o empate contra o Saad. O goleiro deles se chamava Fininho. Fechara o gol. Eu, o bico, debaixo dos meus sete anos. Só fui achar legal a noite quando minha avó Albertina, que morava do lado do Palestra, me confortou na pizza da noite. Ela foi uma das que me ensinaram que não se deve vaiar “os meninos”. Que devemos ter a mesma fé que ela tinha ao acender velas em dias de jogos do time do coração da família de pai e de mãe. Dos “palmeiristas”.

Dos palestrinos que, desde aquele agosto de 1974, começaram a dividir a vida entre idas e vindas ao Palestra, ao Pacaembu, ao Morumbi. Onde fosse, onde jogasse o Palmeiras. Naquela primeira visita, meu tio Leo, pai do Erich que ainda nem havia nascido, foi minha primeira companhia, ao lado do irmão Joelmir, e do meu irmão Gianfranco. Se a escalação do Palmeiras não mudava daquela rima que era seleção – LeãoEuricoLuísPereiraAlfredoeZecaDudueAdemirdaGuiaEduLeivinhaCésareNei, todos juntos, para sempre – o meu time de companheiros mudava sempre. Saía o tio Leo, vinha o Tio Flávio. O Tio Jura. Os primos Paulo Calabar, Alessandro, Danilo. Depois o Erich. Quando dava, o Ulisses. Mais difícil era ir ao jogo com os primos do interior, o Vlamir e o Cléber.

Eternos

Não era nada complicado torcer por aquele time. Até quando ele já não era o mesmo. Como naquele 18 de janeiro de 1976: Dudu saiu machucado, num empate com a Portuguesa. E só voltou ao time como treinador. Estreando num novo empate com o Guarani, em 9 de maio. Quando lançou o jovem Pires em seu lugar. E mais o Verdão não perdeu até vencer antecipadamente o Paulistão. 1 a 0 no XV de Piracicaba. No 18 de agosto de 1976, mais de 40 mil vibraram com Jorge Mendonça, marcando o gol do título. Campeonato que a família celebrou em casa. Meu pai não conseguiu sair a tempo do trabalho. Viu parte do jogo, abriu um vinho, e fomos dormir. Ano sim, ano não, a festa parecia garantida. Era assim o Palmeiras.

Não foi mais assim. Em 10 de agosto de 1977, pelo Paulistão, o Palmeiras só empatou com o Comercial de Ribeirão. 1 a 1. Foi o último jogo no estádio da estátua Ademir da Guia, que em 40 dias encerraria a carreira, parada por problemas respiratórios. Cabeça e coração das Academias palmeirenses penduravam as chuteiras. Não mais o Palmeiras seria Palmeiras até 12 de junho de 1993. Quando tudo se justificou saindo da fila contra quem o clube havia deixado mais um ano de jejum, em dezembro de 1974. Todas as dores compensavam.

Esquecíveis

Todas aquelas partidas para esquecer. Começando ainda em 1980, quando o Palmeiras teve de purgar pecados na Taça de Prata de 1981. A última vitória na nostra casa foi em 16 de agosto de 1980. Quase quatro anos do último título, e contra o mesmo XV de Piracicaba. Mais quatro jogos até o fim de ano sem vitória. Sem orgulho. Sem Palmeiras.

Honra resgatada com o acesso prematuro à turma de cima ainda em 1981, na Taça de Prata. Um show de Sena num 2 a 0 contra o Guarani parecia um novo Vecchio Palestra. Mas era só fumaça negra. Mais uma Taça de Prata em 1982, desta vez com eliminação na primeira fase. Goleadas para os rivais no SP-82. Um novo e rico time para 1983. Mas os mesmos problemas. Com novos amigos nas arquibancadas. Braga, Aloízio, Paulo Sapo, Salvador, Cecchi, seu Angiolo, Mauro Pizza, Lolô, Jorjão, Chang, Jambo, Dado, André, Marcelo, Juninho. Sofrendo juntos e esmagados com uma bola de Mendonça, da Lusa, no travessão, no SP-83, no fim do jogo. Sorrindo juntos com um pôr-do-sol maravilhoso de agosto na arquibancada de uma quinta-feira, num 5 a 1 no Taquaritinga. Quando lembro ter pensado numa namorada que não tinha. Mas que já pensava numa tarde como aquela com os filhos que eu queria ter. Motivo de sorrir sem saber o porquê na volta do ônibus na noite parada de São Paulo.

Em 1985, já tinha carro – verde. Já não tinha mais namorada. E parecia ter perdido o chão, debaixo do placar, só de pensar o que ainda estava escrito nele: 3 a 2 XV de Jaú, num domingo de novembro. Bastava ter vencido para se classificar para a semifinal. Perdemos. E fiquei ali perdido, com o ingresso inteiro na mão. A torcida invadira o Palestra pela derrota de um rival, pela manhã. E eu ali com o queixo entre as mãos, olhando para o gol da piscina. Um tempão. O mesmo que o goleiro reserva Martorelli usou para ficar sentado, no banco de reservas, olhando desconsolado para o mesmo infinito.

Como é que a gente conseguia perder assim? A gente que só sabia vencer só parecia perder e se perder no Palestra. Eu parecia aquele menino mimado que quer fugir de casa – e pede pro pai atravessar a rua e pagar as contas. Eu dizia que não voltaria àquela casa zicada. Achava que a culpa também era do estádio. Lá eu não mais voltaria. Promessa jamais cumprida. Porque isso não é coisa que se prometa.

Promessas

E lá estava eu de novo, em 1986, com o Cecchini, Zuccari, Altit, Rosa, Melura, Mancusi, Zerbini, Izzo, Paulinho Iudicibus, Cafarnaum, Raduan, Sangiuliano. 1987… 1988… Mais ainda em 1989, com um belo time, com Leão no banco, e a melhor campanha na primeira fase do Paulistão. Na segunda também. Taça dos Invictos. E a eliminação por uma única derrota, em Bragança. E lá vamos nós para 1990. Sempre no Palestra. Agora com Denise, Raquel. E os amigos de verde e de credo de sempre. Sempre saindo do estádio e do estado normal pelas derrotas doidas e doídas. Pelas madrugadas choradas com os amores. Ou com sonhos de amores e vitórias que pareciam impossíveis.

Naquele 12 de maio de 1990, empate sem gols com o Bragantino de Luxemburgo, uma vaga na Copa do Brasil perdida, um treinador demitido. Meu último jogo no estádio como torcedor. Em um mês começaria meio sem querer no Jornalismo agora esportivo. Para sempre futebolístico. Nas páginas esportivas fiquei. Permaneço. Sempre como um palmeirense que está jornalista. Que um dia já foi estudante. Que pretende ser um palmeirense aposentado do Jornalismo. Jamais da paixão de ir ao Palestra como fui, de 1974 a 1990. Só como torcedor.

Porque, então, veio o dever de tentar ser imparcial, isento e objetivo. De torcer sempre, mas jamais distorcer pelo Palmeiras. O que, muitas vezes, levou a muitas atitudes e ações distorcidas. Por mim e por outros. Faz parte. Como sempre fez o nosso Palestra.

Novas cores

De qualquer jeito. Com qualquer camisa. A verde listada da Parmalat estreou em 26 de abril de 1992. 1 a 0 no Cruzeiro. Gol de Paulo Sérgio. Eu já estava na Rádio e TV Gazeta. Comentando. Logo, cornetando um time que demitiu o treinador depois de um empate sem gols e sem futebol contra o Noroeste, em 19 de agosto. 16 anos e um dia do título de 1976. Uma noite trágica que quase acabou ainda pior, com torcedores querendo bater em colegas na cabine ao lado da minha. Quase apanhei junto. Só escapei por ser palmeirense como os agressores. Embora metade da turba achasse que não. Mais ou menos como a proporção da torcida, hoje.

Não cheguei a repensar o ofício. Nem o amor. Palmeiras não se pensa. Não se escolhe o Palmeiras. Ele nos acolhe. Ele sabia que ainda viria 1993. O Paulista. O Rio-São Paulo. O Brasileirão. Faltava uma festa no Palestra. No SP-94, foram quatro: a virada sobre o São Paulo no dia em que morreu Senna. O 1 a 0 sobre o Ituano no domingo seguinte, com a primeira volta olímpica no estádio. A segunda – a oficial – foi em Santo André; a definitiva, com a faixa no peito, foi no Dérbi, no Pacaembu.

Isso sem falar na maior derrota internacional do Boca Juniors, em 9 de março. 6 a 1 Palmeiras. O jogo que o filhinho de Evair hoje vê em DVD e pergunta ao Matador se “é tudo verdade”. Parece mentira. Parecia Palmeiras no Palestra.

Como foi em 3 de agosto de 1995. 5 a 1 no Grêmio. Faltou um gol para eliminar o Tricolor de Felipão. Mas não faltaram aplausos para aquela epopeia. Nesse dia, senti falta de estar ali na arquibancada, junto com os novos amigos Strifezzi, Fagundes, Di Lallo, Klein, Cassiano, Solarino, Bob, Bom Angelo. Gritando como urrei quase sozinho naquela noite perdida em 1986 para a Inter de Limeira. Berrando como deixei o estádio naquele 11 de setembro de 1994. 1 a 0 no Inter. Meu último jogo de solteiro. Comentei pela rádio. Mas, quando deixei o estádio, dei aquela última olhada para a arquibancada escura. Tentando me encontrar onde algumas vezes quase me perdi de alegria e tristeza. Pensando na nova e maravilhosa vida que teria e tenho com Helen. Minha pequena palmeirense que não gosta de futebol. Mas que gosta do Palmeiras. Um caso de amor. Um amor de casa.

Único

Do tamanho do futebol daquele trem-bola palmeirense de 1996. A maior campanha do profissionalismo. O time que chegou aos 100 gols no Palestra, num domingo gelado de junho, ganhando o returno e o título antecipado. 2 a 0 no Santos. 102 gols. Acabou a transmissão que fiz no Sportv, fui ao banheiro, arranquei o uniforme da TV, deixei apenas o do Palmeiras na noite fria. Enfiei um gorro que só deixava os olhos para fora e saí celebrando pelo clube e pelas ruas. Até na TV apareci. Na concorrente. Vibrando como um encapuzado torcedor comum. Celebrando como faria na final da Mercosul de 1998, depois do Natal. 1 a 0 no Cruzeiro. Fogos na Turiaçu fechada. Eu e os amigos no Bar do Elias pela madrugada. Chegando cedo em casa apenas para deixar sobre o berço do Luca, então com três meses, a faixa que ele até hoje guarda. A de campeão da Mercosul.

Foi o primeiro título dele. O segundo viria num chute para fora de Zapata. Quando Oberdan Cattani conversava com as estátuas de Waldemar Fiume e Junqueira, nas alamedas do clube. Quando Evair orava no vestiário. Quando eu levantava na tribuna de imprensa e batia palmas. Quando um querido colega ouvia nas escadas o estádio celebrar a vitória nos pênaltis contra o Deportivo Cali. Quando Marcos ergueu o chavão do jipão como craque da Libertadores. Quando o Campeão do Século XX fechava um ciclo no Jardim Suspenso pela emoção, no verso de Moacyr Franco. No “Amor é Verde” na Água Branca.

Amor que explica a virada de 4 a 2 no Flamengo, em 21 de maio de 1999. Quando Felipão treinou o time, a torcida, a imprensa e a História. Os gols do Filho do Vento fizeram do Palestra um vulcão verde. Um dos maiores jogos da história. Uma virada como a que seria sofrida em 2000, na final da Mercosul. Uma dor como a goleada para o Vitória, em 2003. Um nó na garganta como a Segundona dos infernos, no mesmo ano.

Filhos

Mas onde há verde há vida. No 7 de outubro de 2003, 3 a 2 no Brasiliense, meu Luca estreou no Palestra, no colo da mãe, ao lado do avô, do baixo de seus cinco anos. A torcida uniformizada fez um espetáculo inesquecível de cores, luzes e Palmeiras. Meu filho vibrou com os três primeiros gols. Chateou-se com o primeiro candango. Mas nem sofreu com a iminência do empate. Estava brincando com o celular do pai quando saiu o segundo gol do Brasiliense. Nada percebeu pelo silêncio do estádio. Só foi se tocar quando leu no placar tantas vezes amaldiçoado que estava 3 a 2, não 3 a 1 como imaginava.

Para ele foi só 3 a 1. Para mim, a goleada da vida. Só comparável aos 3 a 0 sobre Paraná, em 20 de outubro de 2007, quando o caçula Gabriel estreou nos estádios. Ou aos 5 a 0 da final do SP-08, quando o Lance! e meu colega Portella propiciaram a chance de colocar meu primogênito na cabine abaixo da Rádio Bandeirantes. A cada um dos cinco gols, bastava me levantar da cadeira, olhar para baixo, e ver meu Luca com aqueles olhos mais lindos do mundo ser, naquele instante, o segundo menino mais feliz do planeta, sorrindo para o pai.

O velho pai estava mais feliz e infantil que o filho.

Ainda é mais bobo que todos em casa.

Porque sabe que muitos pais palestrinos devem ter se sentido como eu, em 2008, naquela tarde de sábado de 21 de abril de 1917. Quando o Palestra Itália fez seu primeiro jogo no campo do Parque Antártica. 5 a 1 no Internacional paulistano. Palestrinos que devem ter se orgulhado quando, em 1920, a escritura do terreno enfim virou patrimônio do clube. Quando o Stadium Palestra Itália foi inaugurado, em 13 de agosto de 1933. Goleando o Bangu por 6 a 0. Um time que tinha dois Da Guia na equipe. Tios de um certíssimo Ademir, maior craque do gramado no nível do solo, do jardim suspenso inaugurado em 7 de setembro de 1964.

Sagrado solo que viu um Dérbi terminar em 8 a 0, em 5 de novembro de 1933. Sagrada Academia de craques, alguns bagres. De vitórias para guardar nos olhos, de derrotas para se perder no cimento corroído pelo uso. Por alguns abusos. Por alguns desusos.

Nossa casa

Daria a alma palmeirense para ver tantos jogos que não pude ver na nossa casa que merece reparos, como tantas coisas que temos feito e/ou desfeito. Você deve ter outros tantos para contar aos filhos. Outros que nem queremos lembrar para o travesseiro.

Mas, neste último sábado do velho Palestra, quando estivermos na cama, vamos lembrar porque fomos a cada jogo. Até naqueles que não pudemos ir. Não quisemos. Ou o Palmeiras não quis jogar.

Acontece. Não conheço casa perfeita. Todas trincam. Caem pedaços. Dão trabalho. Precisam de reformas na base. Nem sempre uma pintadinha dá jeito. Até porque sempre vai ter alguém para achar defeito. É assim nossa casa. É assim o lar de qualquer um.

Mas, hoje, quando vamos fechar os portões por longos meses, é hora de abraçar cada pedaço que vai cair ou sair do lugar. É tempo de lembrar os degraus da escada que dão para a arquibancada, para o gramado que cheira de tão perto. Mesmo tão elevado. Tão suspenso. Tanto suspense. Se não pudermos lotar hoje o estádio para dizer até logo, guardemos o coração para a festa da volta. Prometamos aos filhos que, em breve, estaremos de volta. Mesmo que tenhamos prometido a nós mesmos não voltarmos quando as coisas não vão nada bem, como agora. É hora de chamar o Bonfá, o Simoninha, o Kleine, o Iamin, o Narda, o Patricius, o Fred, Luciano, Juan, Rogério, Hélder, Finelli, Canuto, Bianchi, Fabian, Conrado, Barneschi, Fábio, tanta gente que não cabe aqui. Ah, claro, e o Bindi, que vai supervisionar lá do céu a obra.

Até logo

Quando as luzes dos refletores se apagarem, quando as redes forem tiradas das traves, quando os escudos do Palestra Itália e do Palmeiras atrás das metas mal puderem ser vistos, é hora de cada palmeirense levar seu tijolo para casa. Um imenso pedaço de nossas vidas não será demolido – apenas reformado.

É o progresso. Necessário avanço. Mas um clube que teve de mudar de nome, mas não de ideais, sabe como levar de vencida. Sabe como se virar fora de casa. Sabe como plantar sementes e criar Palmeiras. Sabe que o nosso berço está lá esperando para embalar novamente os nossos e novos sonhos.

Aproveitemos as obras para reformar não apenas o nosso campo. Também os nossos pensamentos.

No fundo, podemos perder a casa. Não o nosso lar.

Este é o berço da Academia do país do futebol. O palco do Campeão do Século. O altar da comunhão palmeirense.

O Palestra Itália. O Palmeiras dos filhos desta pátria mãe gentil, dos netos da Mamma Itália. Mas tanto amor não tem cabimento. Por isso o Palestra precisa ser maior. Moderno como o gramado elevado de 1964. Eterno como o estádio que é nosso há 90 anos. E continuará sendo de cada um quando reabrir os portões para a História.

Quando voltar, nossa casa será como o nosso amor. Ainda maior. Ainda melhor. Ainda mais Palestra Itália. Sempre mais Palmeiras.

20 de mai. de 2010

Sendo o Advogado do Diabo

Nossas metralhadoras atingiram a todos e a “parceira” Traffic tem sido mais do atingida. Muitos de nós responsabilizamos a empresa de J, Hawilla, por não trazer jogadores ao Palmeiras e nos deixar dependendo de Paulo Henrique e Ewerthon. Não é bem assim.

Fazendo o papel de advogado do diabo, precisamos lembrar de alguns fatos:

1) Confunde-se muito o papel da Traffic no Palmeiras, como se ela fosse uma Parmalat. Não tem nada a ver. A Parmalat era co-gestora do clube e responsável pela montagem dos elencos e administração dos mesmos. A Traffic é apenas um fundo de investimento que contrata jogadores que lhe são lucrativos. A única vantagem que temos nesse sentido, é que esses jogadores serão repassados para nós sem custo, se a nossa comissão técnica aceitar. Se Paulo Henrique e Bruno Paulo estão aí, é porque Zago e Cipullo aceitaram os mesmos.

2) A Traffic nos trouxe bons jogadores sim, como Gustavo, Diego Souza, Henrique, Cleiton Xavier e Keirrison. Henrique foi vendido porque o Palmeiras quis, Gustavo foi embora porque o Palmeiras quis, e Keirrison foi para o Barcelona devido a uma clausula de contrato aceita pelo Palmeiras e não pela Traffic. Em todos os casos, nossa parceira foi contra a venda, querendo esperar um pouco mais para ter mais lucro, mas Cipullo e Belluzzzo não compartilharam dessa opinião.

3) O Palmeiras hoje é um clube sem lei, sem comando. Como A Traffic não administra o nosso futebol, é extremamente perigoso investimentos lá. Diego Souza e Cleiton Xavier estão desvalorizados, pelo mau gerenciamento das crises internas. Ninguém rasga dinheiro ou nota de cem.

J Hawilla é palmeirense, mas antes de tudo é um homem de negócios. A Traffic tem de ser encarada como um suporte a ser usado de forma racional, não com paixão. Hawilla já percebeu que não pode confiar nos que estão dirigindo o Palmeiras hoje, e assim fechou a torneira. Quando essa tormenta passar, a Traffic pode ser útil ainda. Existem bons jogadores no mercado que atendem as exigências deles e que nos ajudariam e muito. Mas na atual situação que vivemos é difícil deles agirem.

Nosso universo precisa estar além de Valdivia, Kléber e Felipão.


Berlier Almeida

Exageramos

Na situação que nos encontramos atualmente, a coisa mais fácil e disparar nossas metralhadoras contra todos e em todas as direções. Isso já foi feito à exaustão, e diria que em algumas vezes até de forma exacerbada. Ataques à vida pessoal de Cipullo e Belluzzo, começaram a pipocar na internet, e ai, o sinal de alerta precisa ser ligado.

A administração atual é no mínimo desastrosa, com troca de técnicos a cada três meses e com nossa folha de pagamento extremamente onerada com multas rescisórias a serem pagas de forma desnecessária. Estamos sem jogadores de qualidade, e a falta de comando no Palmeiras é a pior que já presenciei em minha vida. Isso é fato e deve ser discutido e condenado de todas formas.

O que não podemos fazer e transferir essa revolta correta e natural, para o lado pessoal. Atacar Belluzzo e sua formação, discutindo que a carreira dele como economista é duvidosa é brincadeira de mau gosto. Como presidente do Palmeiras, realmente errou e muito, principalmente em confiar cegamente em Cipullo no cargo máximo do nosso futebol até hoje. E Cipullo erra e muito em deixar sua vaidade pessoal falar mais alto, e não reconhecer que precisa de ajuda.

No futebol, a administração foi um fracasso total, mas mostrou alguns progressos em outras áreas como a arena e patrocínios. Isso não significa que estou inocentando a atual administração. Não quero ver Belluzzo e Cipullo coordenando o futebol do Palmeiras nunca mais.

Mas precisamos separar o joio do trigo. Longe do futebol, os dois ainda podem ser úteis, dependendo de quem assuma o Palmeiras em 2011. O Palmeiras não acabará com essa crise, mas sem dúvida, precisaremos de forças extras para nos reerguer. Esse é o jogo a ser jogado.

Berlier Almeida

19 de mai. de 2010

Estórias para a massa estúpida


Na época mais negra de nossa história nada melhor do que falar de Belloser. E por isso gostaria de citar um texto do ótimo Quixote Verde sobre o mesmo. Belloser, que em conjunto a Mustafá e Sacomani, é a realeza da ruindade !! O triunvirato da vergonha, da incompetência e da falta de alma...


Belluzzo é mal assessorado e omisso


Esta é uma mentira revisada. Começou com a lorota de que Belluzzóquio é um grande economista e intelectual. Fato é que o economista do Plano Cruzado vive à custa do Erário, seja do que amealhou com Quércia (ficou sócio de uma faculdade logo depois que saiu de um dos governos paulistas mais corruptos da história) ou vendendo espaço da revista, na qual também é sócio, para o governo do seu corrupto partido. Porém este bosta foi vendido pela mídia e comprado pelos torcedores como um salvador. Hoje muitos já perceberam o engodo. E por isso mesmo outra mentira começa a tomar o seu lugar. Primeiro começaram a dizer que Belluzzóquio era mal assessorado. A culpa seria de Cipullo e Cecílio. Mas estes dois nunca passaram de comparsa e capanga do primeiro. Belluzzóquio sempre esteve à frente de tudo, principalmente nas obscuras negociações com a Traffic. Até na recente contratação do lateral Eduardo ele veio a público dizer que tinha pessoalmente assistido a várias partidas do jogador e ficara admirado com sua habilidade de jogar pelas duas alas (ver mentira acima). Até no ridículo projeto Avanti tentaram eximir a culpa de Belluzzóquio. "Tem que trocar o pessoal do marketing" – disseram os mais ignorantes. Mas não foi Belluzzóquio que encheu a boca para afirmar que o Avanti iria "revolucionar o uso do cartão de crédito no Brasil"? Isso não é ser mal assessorado, é apenas ser estúpido. Agora estão inventado que ele é omisso. Logo ele que em tudo se meteu e de tudo fez merda. Belluzzóquio esta é se afastando da merda que ele mesmo produziu. E ainda faz ar blasé, aplicado nas últimas entrevistas, como que dizendo "eu sou muito melhor do que este mundinho do futebol e não preciso desta merda". Belluzzóquio é o presidente perfeito para os torcedores estúpidos que o seguiram, e ainda seguem, a despeito de todas as evidências em contrário.
 
Não preciso dizer mais nada !!! E que os torcedores-hiena durmam com essa.
 
Márcio Braga

Piada do ano


Leiam as palavras do nosso megalomaniaco Cipullo no site oficial do clube:


Comando no Palmeiras "Não tem falta de comando aqui dentro. Todas as decisões foram tomadas sempre que aconteceu alguma coisa. As questões com a torcida independem do nosso alcance e sempre demos respaldo para o grupo e a comissão técnica."


Vazamento de notícias "O que tem prejudicado o clube em alguns aspectos é o vazamento de informações e notícias importantes. A publicidade em torno disso é gigantesca. Vamos apurar os fatos e tentar resolver os problemas internamente. Posso garantir que o Palmeiras é um clube organizado e muito bem estruturado."


É para rir ou para chorar?


Berlier Almeida

Cheiro de Ralo...


Não sei nem por onde começar...

Confesso que estou numa mistura de sentimentos muito estranha, pois não sei se estou feliz pela saída de zago, surpreso por mais uma atitude temperamental da diretoria, ou triste por ver meu time numa situação como essa.
É de dar dó o que estão fazendo com o Gigante Palmeiras!!! Por pior que Belloser pudesse parecer, NUNCA imaginaria que ele chegasse ao ponto que chegou: ENTREGOU AS CARTAS!!
Não há comando, não há vontade, não há atitude e pior, não há futebol
Estou viajando esta semana a trabalho junto com algumas pessoas de outros países da América do Sul (Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia) e todos que gostam de futebol, conhecem o Palmeiras e o tem como o mais temido no Brasil. Isso é de encher qualquer um de nós apaixonados de orgulho e vestir a camisa quando sair pra jantar.

Mas pobre deles que não sabem que esse Gigante e Temido outrora, agora está cada vez mais abatido e machucado...

Quando entrei na net para saber notícias do Verdão e me deparei com essa avalanche, fiquei pasmo e sem reação. Na hora lembrei de um amigo que me disse para usar o blog para desabafar e é isso que estou fazendo...desabafando, tentando, mesmo sabendo que esses incompetentes nunca se renderão e entregarão o cargo.

É dificil entender o que passa na cabeça de Belloser, um palmeirense que pareceia ser apaixonado como nós e ficou e ficará marcado como o pior presidente da nossa Gloriosa História.

Nem eu acredito no que vou dizer, mas ele nos faz aceitar o que o Fabiano escreveu...será que Mustafá era tão ruim assim?!?!?!?

Bom, finalizo dizendo e torcendo para que quando voltar, quem sabe eu leve um "ares" de Paz e Grandeza ao nosso Palestra.

Mas se depender daqueles que hoje "cuidam" do Palmeiras, não há bom ar que resolva, pois o cheiro de ralo é muito forte.

Emerson Cabral

18 de mai. de 2010

Fundo do poço... enfim chegamos !!


Diretor chama Zago de 'sem-vergonha'


Na manhã desta terça-feira, após uma reunião entre diretoria e Antônio Carlos, foi definida a saída do treinador. O anúncio oficial vai ser feito no início desta tarde, na Academia de Futebol.

A saída de Antônio Carlos Zago do comando técnico do Palmeiras ocorreu devido a problemas que começaram em Curitiba, em 21 de abril. Após o empate em 1 a 1 contra o Atlético-PR, pela Copa do Brasil, os jogadores tiveram a mesma folga dada no Rio de Janeiro, no último domingo, após o empate em 0 a 0 com o Vasco.

Na capital paranaense, alguns jogadores chegaram atrasados - e com mulheres - ao hotel no qual estavam concentrados. Na ocasião, nenhuma atitude foi tomada, seja por Antônio Carlos ou pelos dirigentes palmeirense que estavam sabendo do caso.


O diretor de futebol do Palmeiras, Seraphim del Grande, negou que tenha tolerado a indisciplina dos jogadores no domingo à noite, após o empate com o Vasco, ao contrário do que disse o técnico Antônio Carlos. Na coletiva desta tarde, a diretoria vai anunciar o que será feito com os jogadores envolvidos no atraso.

"O que mais disse esse sem-vergonha?", perguntou Del Grande, depois de saber da acusação. O diretor deu uma versão completamente diferente e, segundo ele, tem os testemunhos do gerente de futebol Sérgio do Prado e do segurança Adauto.

Del Grande diz que após a partida foi procurado por quatro jogadores evangélicos que pediram para voltar a São Paulo no domingo à noite. O restante do grupo voltaria às 10h da manhã de segunda, exceto o próprio diretor, que marcou seu voo para as 7h15, em razão de compromissos particulares.
Após a liberação desse grupo, outros jogadores pediram para sair à noite no Rio.

Segundo Del Grande, o horário de retorno foi fixado às 3h:
- Quando eu acordei de manhã para pegar o avião encontrei no saguão o Adauto e ele me relatou o que tinha ocorrido à noite.


Eis o relato, segundo o diretor

1) Todos os oito jogadores que saíram voltaram depois das 3h da manhã.

2) Os últimos a chegar foram Robert e Ewerthon, que chegaram às 5h30. Eles chegaram acompanhados de mulheres e quiseram subir aos quartos com elas. A recepção do hotel não deixou. Ewerthon então subiu sozinho, mas Robert teve uma violenta discussão com os funcionários do hotel, e com custo foi convencido a subir sozinho.

3) O auxiliar Galeano, ex-jogador do clube pediu a Adauto e Sérgio do Prado que não relatasse aos fatos aos diretores.
Del Grande disse que pediu a Adauto e Prado que elaborassem um relatório do ocorrido, que conseguissem cópia das fitas de segurança do hotel. Marcou reunião para hoje (terça-feira) para decidir o que farão com os jogadores, especialmente Robert. Que ele e Ewerthon serão multados é certo.
Del Grande se irritou mais com a atitude de Galeano, que ficou conhecido como senhor Palmeiras, pela quantidade de jogos disputados pelo clube. Afirma que ele não foi leal ao clube e exige sua saída.
- Se ele não for mandado embora, eu saio. O que ele fez foi imperdoável - afirmando ter ouvido a mesma versão tanto de Adauto como de Prado.

No início da discussão, no ônibus, Antônio Carlos teria dito: "A hora em que você sarar, a gente conversa", insinuando que Robert estaria bêbado. E o atacante, revoltado, teria tentado agredir o treinador, que não reagiu. Outros jogadores seguraram Robert, que ainda reclamava de Antônio Carlos por ele ter se dirigido apenas a ele e não aos outros atletas envolvidos no caso, como Ewerthon.
Belluzzo, quando ficou sabendo dessa última confusão, decidiu que iria demitir Antônio Carlos. Porém, aguardaria uma posição do técnico, que poderia pedir demissão, o que era improvável, pois poderia parecer que o treinador tinha culpa de tudo o que estava acontecendo. A sensação entre os jogadores é uma evidente falta de comando no Palmeiras.


Atualização 19hs45:

Seraphim deseja sorte a Antonio Carlos e critica reportagem do Lance!


Seraphim disse que durante a conversa com o jornalista pode até ter usado essa expressão como outras tantas, mas jamais no intuito de ofender o treinador Antonio Carlos. "Posso até ter usado essa expressão ou outra qualquer, mas se disse foi no sentido informal, sem querer ofender. O jornalista tem de ter essa sensibilidade.
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Definitivamente chegamos ao fundo do poço.

Não temos mais salvação.

Entrego os pontos, nem San Gennaro salva mais.

Confesso que o time amador do Presidente Prudente Futebol Clube, que disputa a série B1 do Paulista, é mais organizado.

Lamentável ver um clube de tamanha grandeza sem comando. Meros expectadores de uma bagunça sem fim. Viramos um timinho de quinta categoria. Sem prestígio, que perdeu o seu respeito perante a imprensa, aos adversários, aos torcedores.

Obrigado Belluzzo pela mais vergonhosa e desastrosa gestão de um presidente em um comando de um clube de futebol. Faz-me sentir saudades de um tal de Mustafá...

Obrigado Cippulo, Marino, Del Grande e toda a corja de incompetentes, que não conseguem gerenciar nem as suas próprias casas e brincam de diretores de futebol sob o aval de um presidente omisso e sem pulso.

Obrigado Zago por apequenar ainda mais um time que é o campeão do século, comemorando derrota para Atlético-GO e empate contra Vasco, times que lutam para não cair.

Obrigando jogadores, cambada de vagabundos (com exceção de um santo), por fazerem-me sentir vergonha de colocar o manto sagrado ao sair às ruas. Bando de putanheiros filhos da puta!!!

E para finalizar, começo aqui uma nova campanha, que sei que causará inúmeras discussões e talvez até apedrejamentos, mas que infelizmente se faz necessário:


VOLTA MUSTAFÁ!!!!

Fabiano Vasconcelos

Pugilismo, Nostra Solução!


Madona mia, que bandalheira! Estamos realmente no fundo do poço! Primeiro Obina e Maurício partem pra porrada; agora nostro treinadore e o ragazzo Robert se espancam! Ma, enton vamos logo montar uma academia de pugilismo e abandonamos de vez o futebol - este já está mais que abandonado pelo jeito!


Mios caros amicos, até quando vamos bancar pugilistas e vagabundos no nostro Palestra? Onde estão os reforços pra este brasileiron? Vamos ficar rezando pra non cair de novo pra segundona?


Dio mio, até quando?!
DORA PALESTRINI

E o sem comando não para - Versão II

E parece que nosso poço não tem fundo!!! Os relatos que estão no post do Marcio, relatam bem a situação que vivemos hoje. Não existe o mínimo comando no Palmeiras. O nosso clube virou uma anarquia só.

Jogadores não respeitam horário de retorno, fazem corpo mole em jogos e forçam suas saídas usando a boa e velha estratégia de conturbar o ambiente. Vagner Love e Diego já fizeram isso, e agora o Robert. Os técnicos são fritados um após o outro, independente de serem capazes como o Muricy ou incompetentes como o Zago. Nossa brilhante diretoria não consegueq dar um rumo ao time e fica contratando um após o outro tentando achar um mágico que ponha o trem nos trilhos novamente.

Enquanto isso, a oposição deita e rola tentando melar a construção da Arena e ajudando a piorar o ambiente no clube. E a Traffic não investe nada, pois percebeu que jogar dinheiro nessa bagunça e rasgar nota de 100. PARA TUDO!!!

Belluzzo e Cipullo tem de entender de uma vez por todas que são eles e mais os seus diretores que tem de tomar as rédeas dessa nau sem rumo. Essa situação de baderna generalizada foi criada por eles, deixando o barco correr solto sem o mínimo de ação por dois anos. Agora não tem mais volta: precisa ter dedicação 100% ao clube nesse final de mandato deles. Se eles não forem enérgicos agora, pode trazer Valdivia, Felipao, Kleber e o diabo a quatro que não vai resolver.

A demissão do Antonio Carlos é uma ação que poderia ter sido evitada se ele não tivesse sido contratado. Era obvio que não daria certo e o que fez Cipullo pensar o contrário só ele sabe. Agora já serão três técnicos a receber do Palmeiras sem trabalhar: Luxemburgo, Muricy e Zago. E ainda se perguntam o porquê não existe dinheiro para contratações.

A política utilizada pela nossa diretoria até agora foi a do avestruz: enfiar a cabeça na areia e esperar que tudo se resolva sozinho. Que eles façam uma autocrítica (se é que ainda não fizeram) e decidam fazer o trabalho de forma seria que lhes foi confiado. Ou que tenham a humildade de renunciar e dar lugar a outro.

Porque um dia o fundo do poço chega, e não quero nem pensar aonde será.


Berlier Almeida

17 de mai. de 2010

Resumo da Era Belloser

Deja vu !!!

Em 2009 Obina e Maurício sairam na porrada dentro de campo mesmo. O resultado foi a demissão já anunciada no vestiário pelo covarde do Cipullo.

Deja vu I

O treinador do Palmeiras, Antônio Carlos Zago, e o atacante Robert teriam trocado socos durante uma discussão no ônibus do clube, segundo informações da Rádio Globo. O presidente do Conselho Deliberativo do clube, Serafim Del Grande, confirmou o desentendimento entre a dupla, mas não soube dizer se houve agressão.

"Não vim com a delegação. Sei apenas que houve um problema, uma discussão entre os dois. Ainda não tive a notícia de que eles foram às vias de fato", comentou o dirigente.

A briga teria ocorrido no ônibus da equipe, durante a viagem de volta do Rio de Janeiro, onde, no domingo, a equipe alviverde empatou sem gols com o Vasco, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Ainda segundo a rádio, os demais jogadores da equipe precisaram apartar a briga entre Antônio Carlos e Robert. Os dois não concederam entrevistas no desembarque do Palmeiras em São Paulo, nesta segunda-feira. Del Grande confirmou que o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo está ciente do ocorrido e a diretoria se reunirá, na manhã desta terça-feira, para definir uma punição aos envolvidos.

O dirigente foi evasivo ao ser questionado se haveria demissões, como no caso dos jogadores Obina e Maurício, que se agrediram em campo de jogo, durante o intervalo de uma partida contra o Grêmio no Campeonato Brasileiro do ano passado. "Eu preciso saber mais detalhes, não sei se o caso é para demissão, mas haverá punições", afirmou.

"O Palmeiras está, sem dúvida, vivendo uma situação difícil e um momento psicológico muito complicado. A pressão é grande e somente poderemos reverter esse cenário com títulos e vitórias", concluiu Del Grande.

Deja vu II
O Palmeiras perdeu um importante jogador para as próximas duas rodadas do Campeonato Brasileiro. O volante Pierre recebeu duas partidas de suspensão pela expulsão diante do Atlético-GO, no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, e desfalca o Verdão nos confrontos contra Grêmio e São Paulo.


Até o ano passado eu ficaria p... da vida. Hoje é mais um jogadorzinho fora de um timeco que tem tudo para passar mais vergonha nesse ano !!!

Deja vu III

Alguém lembra de 2002 e 2006 ??


Eu fico com as palavras de meu amigo Berlier: Até Quando ???

Márcio Braga

Madonnão 2010 - Rodada II

Rodada dos coadjuvantes (ou será dos  menos safados ?).

O embate se demonstra cada vez mais disputado. Os favoritos ao título não cometeram nenhuma atrocidade nessa rodada o que deu espaço aos azarões.

E de todos os que se destacaram foram  Ricardo Marques Ribeiro, que apitou Santos x Ceará, e Sandro Meira Ricci, que apitou SPFW x Botafogo.

Quando vi quem apitaria o jogo do Santos já fiquei com dó do pobre Ceará. Foi um gol legítimo anulado, quando o jogo estava 1 x 0 para o visitante e dois pênaltis "inventados" por esse safado. Eu me recordo desse p... apitando jogos do Palmeiras em 2009. E de coadjuvante não deve ter nada.

Olho vivo nele !!!

E rezem para que o Palmeiras não trombe com ele durante o campeonato. E se trobar a reza precisa ser maior ainda.




Sandro Meira Ricci. Pô Sandro, o Senhor é um homem direito. Está certo que era um jogo dos reis, ou melhor, rainhas do apito, mais anular um gol legítimo é de deixar qualquer um nervoso.

Espero que seja uma recaída. Procurando uma foto para ilustrar esse senhor encontrei uma matéria da qual o São Paulo reclamava da arbitragem contra o mesmo Botafogo (3 x 2 Bota) nas últimas rodadas de 2009.

Hum... estranho !!!

Vamos esperar os próximos apitos do tal Ricci.



Com isso a classificação esta assim:

Madonnão 2010

Ricardo Marques Ribeiro - 3

Marcelo de Lima Henrique - 3

Sandro Meira Ricci - 3

Paulo César de Oliveira - 0

Leonardo Gaciba - 0

Cléber Wellington Abade - 0

Sálvio Spínola - 0

Evandro Rogério Roman - 0

Carlos Eugênio Simon - 0


Márcio Braga

Até quando esperar???


Alguém pode me dizer o que foi aquilo que vimos pela televisão ontem?
Palmeiras x Vasco nos proporcionaram uma aula do que não deve ser chamado de futebol. Deixemos o Vasco em paz, pois se não for feito nada, eles voltarão para segunda divisão sem escalas.

Gostaria de me ater ao Palmeiras. O que o nosso técnico estagiário está fazendo conosco é brincadeira. Buscar um empate contra o medonho time do Vasco demonstra que ele nem ao menos buscou saber como os cariocas estavam. Em um campeonato de pontos corridos, os jogos têm de ser analisados um a um. Ontem era jogo para ganhar, pois o adversário é fraquíssimo. E o mais deprimente é ver Zago e alguns jogadores, valorizando o vergonhoso ponto ganho fora de casa.

Nosso time esta completamente sem padrão, perdidos em campo, alem de estarem com o moral completamente destruído. Inacreditável que Cipullo não enxerga que o Zago não tenha condições mínimas de ser nosso técnico. Eu repito, precisamos de um técnico para ontem e pode ser qualquer um. Traz o Celso Roth, que está desempregado, e pelo menos não cairemos. A inércia em manter o Zago, sabe-se lá porque, chega a mostrar que a segundona é o que Cipullo deseja. Belluzzo disse em recente entrevista a Pró-Palmeiras, que somente um débil mental poderia achar que o Palmeiras corre o risco de rebaixamento. Eu gostaria de sugerir que ele passe a assistir os jogos do Palmeiras e com certeza ele reveria esta afirmação.

Os devaneios que a imprensa joga e que Cipullo e Seraphim confirmam (Valdivia, Kleber, Deco), não vão resolver a falta de capacidade do Zago. Esperar chegar reforços em agosto, que serão bem inferiores aos ventilados, só ajudará a piorar a situação.
Como já discutimos, o “timing” de se tomar decisões para essa diretoria é um problema que não se consegue resolver. No caso de Zago, alem de “timing”, está existindo uma total falta de respeito com o Palmeiras.


Berlier Almeida