Como todo bom brasileiro, acho que posso dar uma folga ao nosso Verdão e dar uns pitacos na seleção do Dunga, divulgada ontem. Não teremos nenhum jogador no Palmeiras na África do Sul, e cá entre nós, depois dos vexames de 2009 e do 11º lugar no Paulistão desse ano não se poderia esperar sorte melhor.
Mas como brasileiro, não gostei das escolhas do Dunga. Para quem não se lembra, Dunga, como jogador, foi um volante de marcação e força, sem grandes habilidades. E adepto de que o melhor ataque é ter uma defesa sólida, e usa a seleção de 82 como exemplo de como não se deve jogar uma Copa do Mundo. Inclusive se refere a ela como uma seleção perdedora.
Discordo dele. Penso o inverso e ainda acho que a melhor defesa é um ótimo ataque. A habilidade e a arte de se jogar futebol, não pode ser substituída por forca física apenas. Deixar de fora Ganso e Ronaldinho Gaúcho em troca de Julio Batista e Kleberson é piada de mau gosto.
O torcedor não guarda na cabeça times campeões, mas que não jogaram um futebol bonito. O Palmeirense guarda as academias e as maquinas de 93 e 96, o santista o time de 2002 e os corintianos o time de 99. Ser campeão é sempre bom, mas se jogar o futebol bonito é bem melhor. E isso nossa seleção tem o dever de fazer.
A seleção de 82 foi uma das melhores de nossa historia, e não é difícil recitar sua escalação, mesmo ela não sendo campeã. A de 1994, que Dunga e Parreira se vangloriam de serem vencedoras e terem resgatado nosso orgulho, está perdida na memória e tirando Romário e Bebeto é difícil repetir a escalação.
Nossos técnicos de seleção deveriam se curvar à genialidade que ainda nos pertence, e deixar o futebol brasileiro fluir solto como em 82. Deveriam desistir de tentar provar que o futebol arte morreu e que Ronaldinhos e Gansos não servem para ganhar campeonatos.
Se nossos técnicos não fossem tão rancorosos e medrosos, provavelmente esse hexa já estaria em nossa sala de troféus há muito tempo.
Mas como brasileiro, não gostei das escolhas do Dunga. Para quem não se lembra, Dunga, como jogador, foi um volante de marcação e força, sem grandes habilidades. E adepto de que o melhor ataque é ter uma defesa sólida, e usa a seleção de 82 como exemplo de como não se deve jogar uma Copa do Mundo. Inclusive se refere a ela como uma seleção perdedora.
Discordo dele. Penso o inverso e ainda acho que a melhor defesa é um ótimo ataque. A habilidade e a arte de se jogar futebol, não pode ser substituída por forca física apenas. Deixar de fora Ganso e Ronaldinho Gaúcho em troca de Julio Batista e Kleberson é piada de mau gosto.
O torcedor não guarda na cabeça times campeões, mas que não jogaram um futebol bonito. O Palmeirense guarda as academias e as maquinas de 93 e 96, o santista o time de 2002 e os corintianos o time de 99. Ser campeão é sempre bom, mas se jogar o futebol bonito é bem melhor. E isso nossa seleção tem o dever de fazer.
A seleção de 82 foi uma das melhores de nossa historia, e não é difícil recitar sua escalação, mesmo ela não sendo campeã. A de 1994, que Dunga e Parreira se vangloriam de serem vencedoras e terem resgatado nosso orgulho, está perdida na memória e tirando Romário e Bebeto é difícil repetir a escalação.
Nossos técnicos de seleção deveriam se curvar à genialidade que ainda nos pertence, e deixar o futebol brasileiro fluir solto como em 82. Deveriam desistir de tentar provar que o futebol arte morreu e que Ronaldinhos e Gansos não servem para ganhar campeonatos.
Se nossos técnicos não fossem tão rancorosos e medrosos, provavelmente esse hexa já estaria em nossa sala de troféus há muito tempo.
Berlier Almeida
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