Há alguns anos estamos vivendo essa agonia, de uma morte lenta. Parece que agora o processo vai ser acelerado. Hoje teremos a eleição, e as opções são: Vovô Palaia e seus métodos do século XVIII; Mustafá, digo, Arnaldo Tirone e tudo de ruim que isso representa; ou Paulo Nobre, uma interrogação do tamanho do Palestra Itália, ou do tamanha que ele tinha, pois já está sendo demolido.
Tudo junto, qualquer que seja o resultado, parece-me que temos uma tragédia anunciada pela frente. Acho que nunca começamos um ano de forma tão realista. O palmeirense hoje não sonha mais. Não nos restou nem uma pequena ponta de esperança. Acho que definitivamente caiu a ficha da torcida. Não conheço ninguém que ainda tenha algum ânimo. A tristeza é tanta que nem se consegue mais ficar irritado ou indignado. O clima é realmente de enterro.
A comunidade palmeirense está abatida como nunca esteve. Estamos com uma grande dívida, o estádio em ruínas, desentendimentos internos de toda sorte, administração caótica, e como conseqüência um time desnorteado.
Começamos mal o Paulistão, empatando em casa de forma melancólica. A apatia é geral, e as contratações foram pífias. Valdívia e Lincoln provavelmente só se recuperarão das contusões quando receberem o que o Palmeiras lhes deve,perdemos o Fabrício e o Edinho, e Felipão e Kleber não devem emplacar o segundo semestre.
Está chegando a hora do adeus. Vamos ter que achar outro time para torcer,ou esquecer que existe futebol.
Por Berilo Almeida
19 de jan. de 2011
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