Pelas eleições diretas
Nesta semana, pouca gente _ou quase ninguém_ ficou sabendo que houve mais uma reunião na casa do presidente Belluzzo para se discutir sabe-se lá o quê.
O mandatário ficou nervoso, deu tapas na mesa, o vice Gilberto Cipullo colocou novamente o cargo à disposição, houve uma votação entre os poucos presentes que decidiu que ele seguisse à frente do futebol, criou-se um novo cargo de diretor-adjunto, teve briga por causa disso também, e a enorme maioria dos torcedores não ficou sabendo de absolutamente nada.
Por quê? Porque o Palmeiras está entregue na mão de grupelhos que se preocupam mais com egos e com os destinos da próxima eleição do que com o clube em si.
Para piorar, isso não é exclusividade das alamedas do Palestra Itália, já que vemos isso em tantos outros clubes brasileiros.
Em contrapartida, Corinthians, Santos e Flamengo já deram exemplo de como fazer para acabar com oligarquias que acabam ficando até décadas no poder: eleições diretas. Foi assim que se livraram de Dualibs, Teixeiras e afins.
No caso do Palmeiras, alega-se que, se os sócios tiverem direito a voto, os torcedores de outros times que frequentam o clube poderão eleger um não-palmeirense para o cargo.
Puro sofisma! Se uma pessoa que pretende ser presidente de qualquer clube no mundo tem medo dos próprios associados, consequentemente ela não tem a mínima capacidade para dirigi-los.
Adriano Pessini (Jornal Agora)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário