6 de jun. de 2010

Chega de Vaidade!


Hoje é o último jogo do Brasileirao antes do inicio da Copa o Mundo, e sinceramente, não acredito em vitória. Deveremos perder ou se tudo der certo, empatar e ai esperar pelos tão requisitados reforços para terminar dignamente o campeonato.

Alias o sentimento da nossa torcida é o mesmo de quando Palaia iniciou sua gastança em 2005 com as contratações de Marcinho, Dininho e Valdivia: o de recomeço. Ou seja, estamos 5 anos sempre recomeçando, sem conseguir dar uma continuidade de trabalho. Trabalhando dessa forma não existe milagre e os resultados no campo refletem bem isso.

Nosso blog trouxe a interessante reportagem do Valor Econômico dando a comparação de quanto os clubes valem, levando-se em consideração inúmeros dados como patrimônio, cotas de televisão, patrocínios, etc. E o Palmeiras apareceu em primeiro lugar, o que não é surpresa. Somos sem duvida, um clube de vanguarda tendo iniciativas e idéias sempre inovadoras como foi a Parmalat e a construção da Arena. O câncer principal que nos impede de transformar os números mostrados na reportagem em estrutura e lucros dentro de campo, é a vaidade que impera nos nossos comandantes.

Vaidade essa que impede um grupo político interno consiga discutir civilizadamente com outro, e tentar chegar a acordos que permitam a governabilidade do Palmeiras como um todo. A reticência de Cipullo em sair depois de tantos erros crassos, e o episódio da oposição tentando barrar a Arena mostram bem isso. O inicio de uma reestruturação que se começa novamente, com a chegada de Kleber, possivelmente Valdivia, Diogo e Adilson Batista ou Felipao, nos dão um alento, mas com a certeza que o filme pode se repetir se nada for feito nos bastidores.

Torcedores e a mídia palestrina deveriam se unir em prol de forçar a escolha de um nome de consenso interno no clube, que possa nos dar senão a paz total de imediato, mas que consiga fazer coalizões e acordos para episódios como da Arena não se repitam. E que consiga colocar pessoas habilitadas em cargos chaves. Manter cargos baseado em amizade, como Belluzzo e Cipullo não podem mais existir. O Palmeiras é um tesouro que bem trabalhado, pode atender a todos os interesses; torcida, parceria e associados. Basta a razão falar mais alto.
Berlier Almeida


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