Nós, os palmeirenses
"....não deixem que a descrença e o negativismo tomem conta de nossa torcida. Cada manifestação é importante. Torcer pro Palmeiras não é fácil… torcer pro Palmeiras não é pra fracos, não é pra qualquer um. Mas os que aqui estão, os que aqui ficam, são os “ponta-firmes”, os “casca-grossas”, os de personalidade. Temos que reverter essa negatividade!
Tem gente que vem falar que o filho não tem motivação pra torcer. Olha, eu comecei a torcer em 1977 e se alguém sabe o que nos aconteceu nos 16 anos seguintes, pode imaginar pelo que passei. Ou seja, quem escolhe um time, deve fazê-lo pela ALMA, pela IDENTIFICAÇÃO que possui com aquela coletividade, com aquelas cores, com aquele clube e não simplesmente por achar que aquele time pode ganhar mais. Isso não é torcedor, é simpatizante o que, definitivamente, não fazer parte do perfil de nossa apaixonada e diferenciada torcida.
Então galera… vamos nos render ao negativismo (alimentado também pela mídia) e a descrença? Ou vamos finalmente praticar a saudável arte de ver um pouco mais o lado positivo das coisas, ainda que isso não signifique deixar de ver nossas fraquezas e necessidades. Hein? Vamos torcer que nem homens ou ficar só apedrejando? Defeitos? Temos? Temos que corrigí-los? Lógico. Mas temos muito mais é que ver que o Palmeiras está se reestruturando e partindo para um futuro muito maior. Não ouso disso desacreditar, e gostaria muito que outros percebessem isso também. É nóis garela, a força está em nossas mãos, mentes e corações… FORÇA TIME, FORÇA PALMEIRAS!!!!! "
Por Roberto Galuzzi
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Gostei do seu post. Parece que começamos a torcer na mesma época. Lembro-me que foi no final da década de 70. Temos algumas diferenças no torcer. Entre elas é: sou mineiro (Lavras), só fui conhecer o Palestra Itália em 2009 (3x1 nas Marias de Minas - Chorei de emoção e me arrependo de demorar tanto tempo para ter sentido tal emoção). Somente em 1998 comprei minha primeira camisa (dá até vergonha de falar isso). No entanto, hoje estou tentando recuperar o tempo perdido, acompanho todos os dias tudo que posso do nosso glorioso. Podem me chamar de caipira, ou minerim. No entanto, tenho com orgulho um coração VERDE. Não sou Palmeirense por títulos, assim como você também demonstrar não o ser. Sou Palmeirense, e só Palmeirense, por devoção. Sou devoto dessa força chamada Palestra/Palmeiras, que não se rebaixou perante a ordem imbecílica dos militares em 1942. Que mudou o nome, mas não mudou as cores de seu Coração. O AviVerde Imponente, que demonstrou serem aqueles que o tentaram, incompetentes. Na semana retrasada comprei meu agasalho do Palmeiras (tudo original, pois compro Adidas por ser nossa parceira. Também comprei dois tênis e uma mochila Adidas para carregar a marca. O problema vai ser pensar em comprar um FIAT!???).
ResponderExcluirDos meus filhos, um é Palmeirense, o outro é do contra a tudo e a todos. Aí o pensamento futebolísitico dele torna-se irrelevante. O que me importa, o que te importa é saber que temos um Amor na vida, que independentemente do que aconteça, não será por nós traído. Entendo que casei com o Palmeiras e estarei com ele na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que o anjo da morte me leve, pois ele continuará a existir, embalando outros corações apaixonados. Sigamos e luz Verde no fim do túnel. Oremos e guerriemos, se necessário for. Sejamos cavaleiros da Ordem da Cruz de Savóia. Ela é nosso escudo histórico e o "P" o nossa inspiração. Siga-mos irmãos, podemos ser poucos (15 milhões), mas somos fortes e não desistimos nunca. O fundo do poço é a base para empreendermos nossa subida e alçarmos sua abertura e, por fim, o plano superior. Vamos nessa.
Fabião, perfeito cara...
ResponderExcluirSou de 1976... E até hoje, mesmo pai de duas princesas, o dia 12/06/1993 nunca saiu de minha memória. Somente um torcedor de verdade sabe o que é passar 17 anos na fila e ter o sabor de comemorar aqueles 4x0 dentro do Panetone. Todas as minhas decepções de adolescente e palmeirense parece que encerraram no apito final daquela partida.
Não sou palestrino por moda ou pelos títulos conquistados na época da parmalat.
Sou palestrino por meu avô, por meu pai e pelo próprio Palestra... e por tantos ídolos que vi jogarem em todos esses anos !!!
Acho que é isso que nos difere dos simpatizantes por aí... Bom , imagino que seja !!
Dá-lhe Palestra !!
Grande Abraço