17 de jun. de 2010

Um circo chamado Brasil


Após alguns dias sem escrever por aqui, os assunto são diversos, mas como meus amigos cobriram a maior parte deles, quero usar este espaço para alertar a todos sobre a manobra que estão fazendo para Copa 2014.

Trata-se da exclusão do Panetone como palco de abertura dos jogos. Longe de mim ser defensor daquele estádio horrível e sem estrutura alguma nos arredores, entretanto a cena está montada para que os Gambás tenham enfim seu estádio...e pior com meu e seu dinheiro.

Como nosso foco aqui é futebol não vou entrar profundamente na questão política, porém escutando a entrevista do Ministro dos Esportes ontem na Rádio ficou evidente que as eleições presidenciais e para governo este ano, foram fundamentais para exclusão do estádio. O ministro repetiu umas 20 vezes que os culpados seriam o governo e prefeitura do estado, que coincidentemente são oposição ao partido do ministro.

No fim das contas quem paga somos nós, os palhaços da história. Os bambis já tem seu estádio construído com dinheiro público e agora estão dando um jeitinho de fazer o mesmo com a imundicie, ou vcs acham que este eventual novo estádio ficaria para a Lusa?!?!?!?

Andrés Sanches presidente dos gambás é muito bem quisto na CBF, inclusive é o chefe da delegação brasileira na Africa do Sul, enquanto Belluzzo e Juvenal foram contra o Sr. Teixeira.

É importantíssimo que abramos nossos olhos para que não usem nosso suado dinheiro em estádio para vagabundos...

Outro detalhe, porque somente nosso amado Palestra tem condições de ter um estádio com as próprias finaças e com a juda do setor privado???

A única vantagem nessa história toda é que a imprensa, ou melhor, parte dela já se pronunciou contra a construção de um estádio aqui na capital ou na Grande Sao Paulo. Deveras, atualmente nem os grandes clássicos conseguem colocar 40 mil pessoas no estádio, muito menos lotá-lo, então o que faríamos com um estádio de 60 ou 80 mil lugares?

O que digo é que devemos ficar alertas pois o circo está sendo armado, e os palhaços somos nós, ou pelo menos eles imaginam que sejamos...

Emerson Cabral

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