26 de abr. de 2010

Queremos nosso mago de volta!!


Ontem li nos jornais a noticia que o passe definitivo do Valdivia foi oferecido ao São Paulo por 4 milhões de dólares, com salários de 230 mil reais por mês. Razoável pelo jogador que ele é, mas descartado pelos tricoletes. Sabemos que nem tudo que sai na imprensa sobre o Palmeiras pode ser levado a sério, vide a contratação de Ronaldinho Gaúcho dada por alguns cronistas esportivos como certa. A ida de um ídolo como Valdivia para São Paulo ou Corinthians, antes de ser uma boa noticia para eles, são um duro golpe em nosso orgulho próprio. Por favor, não entrem nessa.

Mas que Valdivia quer retornar ao Brasil não é novidade para ninguém. E ai, eu pergunto a nossa diretoria: por que não nos? A noticia de novas contratações não deve ser tratada de forma pública agora. Cabe a diretoria fazer algo que até agora não conseguiu: tomar ações em silêncio sem atrapalhar o andamento dos campeonatos em andamento, no caso atual da Copa do Brasil. Divulgações só devem ser feitas quando estiverem com documentos assinados. Mas precisa-se agir rápido e em silencio nos bastidores se quisermos algo concreto nos Brasileirão.

A desconfiança que temos em nosso time hoje, vem muito da falta de identidade que DS7, CX10 e Pierre desenvolveram com a nossa torcida. O relacionamento forte que começou em 2008 foi se deteriorando e hoje vemos esses jogadores em campo, mas não os reconhecemos mais como nossos. A falta de empenho e dedicação nos jogos nos dá a impressão que a camisa do Palmeiras ganhando ou perdendo não os afeta mais. E isso não aceitamos.

O Palmeirense precisa voltar a sentir o gosto do drible seco de um camisa 10 e de um time vibrante em campo que joga com a torcida, uma comunhão que foi perdida com a saída do chileno e de Kléber.

Assim, a contratação de Valdivia seria bem mais que a vinda de um camisa 10 de qualidade, mas o retorno de um jogador com identidade conosco e um pouco de nossa auto-estima . E se conseguíssemos trazer Kleber e Henrique também, seria perfeito.

Afinal de contas, não custa sonhar....
Berlier Almeida

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